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Categorias da segurança pública de MG aprovam paralisação em defesa de direitos. COBRAPOL presente!

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

As forças de segurança pública de Minas Gerais, entre os quais os policiais civis, aprovaram, na tarde desta segunda-feira (21), uma paralisação até que o governo estadual se posicione sobre o reajuste salarial cobrado pelos policiais e a consequente reposição das perdas inflacionárias. A votação ocorreu na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte, onde o ato se concentrou desde o início desta tarde. 

Segundo as categorias da segurança pública, o Executivo estadual não cumpriu com um acordo de 2019 que previa reajuste escalonado, com total de 41% até 2021. O último seria em setembro do ano passado, mas somente 13% deste total foi efetivado.

Os policiais pressionam para que o governo envie, ao Legislativo estadual, um projeto de lei para concretizar o aumento nos vencimentos. A ideia é manter a paralisação até que o texto seja encaminhado aos deputados estaduais. Desde a manhã desta segunda, milhares de manifestantes se reuniram em BH. Inicialmente, eles estiveram na Praça da Estação, Região Central da capital mineira.

Mesmo paralisados, os policiais precisarão manter contingente mínimo na ativa para garantir a segurança da população.

Depois, representantes do movimento foram recebidos pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV). Eles entregaram ao deputado estadual um manifesto que reforça o interesse na recomposição salarial às forças estaduais de segurança. O texto tem críticas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto pelo governo mineiro.

A esperança é que o Legislativo possa dialogar para a concessão do reajuste. Durante toda esta segunda, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) foi o mais criticado: “Se o Zema não pagar, a polícia vai parar”, foi o grito mais entoado pelos manifestantes, que têm origens de diversas cidades mineiras.

Ao receber o documento entregue pelas forças de segurança, Agostinho Patrus criticou Zema indiretamente e falou em “contrassenso” à história do estado. “Minas, que sempre foi do diálogo, sempre se sentou à mesa e foi exemplo para o Brasil nesses momentos, vive, hoje, momento triste, em que não há diálogo”, pontuou.

Aline Risi durante a manifestação, acompanhada de Bruno Viegas, vice-presidente regional Sudeste da COBRAPOL

COBRAPOL PRESENTE

A diretora da COBRAPOL, Aline Risi, também presidente da AESPOL – Associação dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais, presente à manifestação, afirmou que “os policiais civis, assim com os demais segmentos da segurança pública, chegaram ao seu limite, diante de tanto descaso por parte do governo estadual,  razão pela qual vamos intensificar nossa união e mobilização na defesa dos nossos direitos, principalmente o reajuste prometido em nossas remunerações.

Fonte: Comunicação COBRAPOL

(com informações do Estado de Minas)