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NOTA PÚBLICA: Entidades Repudiam Proposta de Reforma Previdenciária Para Policiais

Entidades representativas das categorias policiais repudiam a proposta de reforma da Previdência apresentada, esta semana, pelo governo federal. Em reunião, esta terça-feira (06.12), em Brasília, os representantes dos policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais civis e policiais legislativos expressaram indignação com o projeto e defenderam a revisão de diversos pontos.

Em um país onde morrem quase 500 policiais por ano, os índices mais altos do mundo, sequer alcançados por países em guerra, o governo federal encaminhou uma proposta de reforma da Previdência onde não reconhece a profissão como “atividade de risco”, suprimindo a expressão do texto constitucional.

Talvez isso tenha se dado porque os policiais em nenhum momento foram convidados a participar de qualquer discussão relativa à reforma da Previdência, seja no Ministério da Justiça, o que seria natural, seja em qualquer outro órgão do governo federal.

Outro ponto prejudicial, é que a reforma previdenciária eleva para 65 anos a idade mínima para aposentadoria do policial, proposta esta que desconsidera o fato de a expectativa de vida do brasileiro ter subido nos últimos anos, superando 75 anos, enquanto a expectativa de vida do policial é de 66 anos, significativamente mais baixa.

A reforma da Previdência é desejável e necessária, mas desconsiderar as peculiaridades da atividade policial é um desrespeito e traz inquietação aos homens e mulheres responsáveis pela segurança pública no país, com possíveis reflexos negativos à sociedade brasileira.

Brasília, 07 de dezembro de 2016.

FENAPRF
FENAPEF
COBRAPOL
FENADEPOL
SINDEPOL
APCN
AMPOL
ADPF
APCF
ABRAPOL
ANSEF
SINDEPO
ADEPOL
ABC

 

Agência Fenapef

2 thoughts on “NOTA PÚBLICA: Entidades Repudiam Proposta de Reforma Previdenciária Para Policiais

  1. Atividade em que seus executores colocam diuturnamente em risco direto suas próprias vidas, exercem atividade exclusiva de Estado, com dedicação exclusiva 24h por dia, todos os dias, que por si só já seria suficiente para contar tempo a menos de aposentação, e que colocam em risco também sua própria liberdade, muitas vezes sob estresse intenso agindo em situação de risco cujo resultado pode resultar no cerceamento da liberdade. Atividade em que seus executores, quando conseguem chegar vivos à aposentação, não raras às vezes chegam doentes emocionalmente, ter um tratamento deste de seu próprio gestor, de seu patrão, do governo…, é lamentável, é nojento, é o fim do mundo!!!

  2. Concordo plenamente como texto acima, sou investigador de policia no Paraná, com 27 anos na profissão, já sinto o peso do tempo dedicado a Policia nas costas, além do stress, não vou conseguir trabalhar até a idade que propõem.

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