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Senador Cobra do Ministério da Saúde Prioridade na Vacinação dos Profissionais de Segurança Pública

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) encaminhou expediente ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em que manifesta “imensa preocupação” com a vacinação dos profissionais de segurança pública do país por se encontrarem “na linha de frente no combate à Covid-19, arriscando suas vidas e de suas famílias”.

O senador solicitou “dentro das normas legais e regulamentares, que os profissionais de segurança pública de nosso país tenham, no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 a tão necessária prioridade para sua vacinação”.

A solicitação do senador acontece em meio a grande indignação por parte das entidades representativas da segurança pública nacional quanto à decisão tomada pelo Ministério da Saúde de conceder prioridade à imunização da população carcerária antes mesmo dos policiais.     

COBRAPOL: inversão de prioridades

Segundo o presidente da COBRAPOL, André Luiz Gutierrez, “isso é um absurdo e representa uma total inversão de prioridades, pois os policiais, em todas as suas áreas de atuação, estão muito submetidos aos riscos da contaminação em razão da natureza de sua atividade”.

Gutierrez lembrou que “ainda no ano passado solicitamos formalmente ao Ministério da Saúde para incluir os policiais civis, como os demais integrantes das forças de segurança do país, entre as prioridades, sem prejuízo daqueles profissionais de saúde que estão no contato direto com os pacientes”.

Na versão anterior do documento emitido pelo Ministério da Saúde com as determinações do Plano de Imunização, os presos apareciam em 17ª posição na fila de prioridade, antes mesmos dos agentes que atuam no sistema carcerário (18ª) e das forças de segurança e salvamento (21ª).

O presidente da COBRAPOL fez também um agradecimento: “queremos deixar de público nosso agradecimento ao senador Marcos do Val pelo gesto junto ao Ministério da Saúde, bem como quanto à iniciativa de apresentar proposta que excepcionalizava os profissionais de segurança pública das medidas de arrocho aprovadas na PEC Emergencial, emenda que, infelizmente, não foi aprovada”.

Fonte: Comunicação COBRAPOL