Frente Parlamentar da Segurança Pública Sai em Apoio à Aposentadoria Diferenciada dos Policiais
A Frente Parlamentar da Segurança Pública da Câmara dos Deputados reuniu-se hoje (27), pela manhã, no Auditório Freitas Nobre da Câmara Federal, para discutir as regras previdenciárias dos profissionais de segurança pública na PEC 6/2019 (Reforma da Previdência). Na ocasião, todos os parlamentares comprometeram-se com as entidades representadas no evento em defender a manutenção das normas atuais que asseguram uma aposentadoria diferenciada a esses profissionais em razão das atividades de risco que desempenham, entre outras especificidades do exercício da missão policial.
O presidente da COBRAPOL, André Luiz Gutierrez, acompanhado de outros dirigentes, representou a entidade na reunião. Gutierrez, ao fazer uso da palavra, explanou sobre as características da atividade policial e lembrou o compromisso assumido por representantes do governo de que as aposentadorias dos profissionais de segurança seriam tratadas posteriormente, através de Projeto de Lei Complementar, de modo a permitir um amplo debate técnico sobre o assunto.
Durante o encontro, a União dos Policiais do Brasil (UPB), integrada por várias entidades representativas do segmento da segurança pública, muitas delas presentes na reunião, apresentou um trabalho técnico para sustentar a necessidade de assegurar a aposentadoria diferenciada para esses profissionais (VER DADOS ABAIXO).
Participaram da reunião os deputados Ubiratan Sanderson (PSL-MG), que organizou o evento, José Medeiros (PODE-MT), Fábio Henrique (PDT-SE), Subtenente Gonzaga (PDT-MG), Antonio Furtado (PSL-RJ), Luis Miranda (DEM-DF), Lincoln Portella (PR-MG), Felício Laterça (PSL-RJ), Delegado Pablo (PSL-AM), Daniel Silveira (PSL-RJ), Nicoletti (PSL-RR) e Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG). Todos se comprometeram a rejeitar, no voto, os aspectos da PEC governamental prejudiciais aos profissionais de segurança e em apresentar emendas de interesse dos mesmos.
Marcaram presença no evento, entre outros, Marcele Alcântara, dirigente do SINPOL-DF e também da COBRAPOL; Luís Boudens, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF); Deolindo Paulo Carniel, presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF); Edvandir Felix de Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal ( ADPF), Marcos Camargo, presidente da Associação dos Peritos Criminais Federais (APCF); e Evandro Fucítalo, diretor nacional da FENAGUARDAS (guardas municipais). Todos foram unânimes em defender a aposentadoria diferenciada para os profissionais de segurança e apoiar o posicionamento da UPB.
Gutierrez faz uso da palavra na reunião da Frente Parlamentar
Representantes dos profissionais de segurança pública marcaram presença
Previdência Policial não é privilégio!
ATIVIDADE DE RISCO
– 437 mortes (2016)
– 64,7 mortes por 100 mil policiais
– Índice de mortes violentas 2,1 x superior à média brasileira
– Vivemos em GUERRA!
DESGASTE FÍSICO
– 54% com doenças osteomusculares
– 27% com doenças digestivas
– 16% com doenças cardiovasculares
– 13% com agastamento para tratamento de saúde em decorrência
direta ou indireta da atividade policial
– idade média de morte: 56 anos
DESGASTE MENTAL
– 94% com nível alto ou médio de estresse ocupacional
– 39% com ALTO estresse ocupacional
– 36% com doenças mentais e comportamentais
– Índices de suicídio mais de 3 x superior à média do Brasil.
PRIVILÉGIOS?
Policiais não tem uma série de direitos:
– Sem adicional noturno
– Sem periculosidade
– Sem insalubridade
– Sem hora extra
– Sem FGTS
– Sem direito à greve
– Contribuição previdenciária por toda a vida, mesmo após aposentadoria;
– Dedicação exclusiva.
Proteja quem protege a Sociedade!
– Aposentadoria Policial é reconhecida em todo o mundo
– Policial envelhecido, Sociedade desprotegida
– Pensão Policial: uma questão de justiça
– Regras de transição justas para eventuais mudanças.
Fonte: Comunicação COBRAPOL
Senhores essa reforma da Previdência é uma desconformidade total com a realidade Brasileira, uma falta de respeito com o trabalhador, será que ninguem no governo pensa o quanto será injusto a proposição dessa manobra política imunda, para amealhar uma maior arrecadação para os cofres públicos, porque será que o nobre presidente mudou de opinião tão rapidamente assim, é sabido que a previdência é superavitaria, não da prejuizo, mais passa a dar qdo o governo retira verba dessa previdência pata cobrir rombos do governo, são tantas perguntas….
Quero minha aposentadoria especial
Apoiado quero ver correr atrás de bandido com 65 anos em perfeita condições!!!
Precisamos está vigilantes.