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PR: CONSEGs e Polícias Exigem Compromisso do Próximo Governo

Eles representam 1 milhão e 800 mil pessoas da população paranaense e estão engajados na luta pela segurança pública juntamente com as polícias, militar e civil. A parceria com o SINCLAPOL dura mais de dois anos e meio. O trabalho com a Polícia Civil se tornou mais forte tendo o Sindicato como parceiro junto à comunidade. “Informações que precisávamos por parte da Polícia Civil ficava prejudicado, devido ao baixo efetivo, por isto a gente acabou procurando o SINCLAPOL. Assim o Sindicato consegue nos atender como participantes dos CONSEGs fornecendo informações que as delegacias de polícia acabam não conseguindo por ter um efetivo reduzido,” explica Antonio Carlos Carvalho, presidente da AMOEM- Associação dos Moradores e Empresários das Mercês e membro do Conseg Mercês e Vista Alegre. (Na foto, reunião recente dos CONSEGs com os representantes da Polícia)

Em entrevista ao site do SINCLAPOL, entidade filiada à COBRAPOL, Carvalho destaca o trabalho em conjunto com o Sindicato e a luta por objetivos comuns, com melhoria da qualidade de serviço, infraestrutura e aumento do efetivo, temas muito discutidos nas assembléias dos CONSEGs.

Compromisso dos Candidatos – Há algumas semanas, o 1º vice-presidente do SINCLAPOL, Daniel Cortês; o presidente da COBRAPOL – Confederação Brasileira de Trabalhadores de Policiais Civis, André Gutierrez; o diretor de assuntos parlamentares do SINCLAPOL, Rohanito Navarro de Góes; e Antonio Carvalho, juntamente com os demais CONSEGs da União dos CONSEGs, estiveram na Comissão de Constituição e Justiça-CCJ, entregando um manifesto da segurança pública para o candidato ao governo do Estado do Paraná, Ratinho Júnior, ocasião em que exigiram  compromisso dos candidatos com a segurança pública do Paraná e solicitando a retirada dos presos das carceragens das delegacias da Polícia Civil (FOTO).

A pauta apresentada contém uma série de reivindicações, as mais urgentes colocadas por escrito, para cada um dos candidatos, explicando os motivos e pedindo que eles assumam isto, como pauta do seu plano de governo. Basicamente foi solicitado o aumento no número de vagas, nos presídios, aumento do efetivo policial, parceria dos CONSEGs de um modo mais ativo e transparente, de maneira que o governo permita acesso à maquina e às informações de um link entre a segurança pública e a educação.

“Não adianta ficar prendendo bandido se não investirmos na educação evitando a entrada de jovens no mundo do crime,” diz Carvalho. Para ele o aumento de vagas nos presídios também é fundamental, pois leva a extinção das carceragens nas delegacias, um dos pontos considerados mais críticos, visto que esta é uma função do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e não das polícias. O impacto dessas medidas será extremamente positivo, também para os CONSEGs “que poderão efetivamente ter acesso aos órgãos públicos, sendo que a prática das mesmas irá atender às necessidades da população,” reafirma o presidente da AMOEM.

A pauta será entregue para todos os candidatos ao governo e “aquele que for eleito vamos bater na porta dele para se cumpra o que foi combinado.” Para Carvalho houve falta de compromisso em todos os governos, com investimentos na segurança pública, pelo simples fato, de não ser prioridade para eles.

Visão Ampliada – No começo de 2017, cada Conselho de Segurança focava nos problemas locais, de cada bairro, mas nos últimos meses a visão foi ampliada e surgiu a União dos CONSEGs, atualmente 27, em várias cidades do Paraná e diversos bairros de Curitiba, focando problemas comuns.

Credibilidade – Um dos pontos fortes na parceria dos CONSEGs com as polícias foi a credibilidade. “A nossa população local não acreditava mais nos boletins de ocorrência e na polícia.Com o trabalho desenvolvido com os CONSEGs, a população voltou a acreditar na força policial e entender a dificuldade que a mesma têm para atender a população de forma mais ampla, devido ao desvio de função e o baixo efetivo. “A atuação dos CONSEGs, em parceria com as polícias mostrou à população a realidade da segurança pública no Paraná e no Brasil,” conclui o presidente da Amoem.

 

Fonte: SINCLAPOL/PR

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