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Mobilização Fortalece a Luta em Defesa da Aposentadoria Policial

Milhares de profissionais de segurança pública de todo país – policiais civis, federais, rodoviários federais, agentes penitenciários, guardas municipais, entre outros – realizaram uma manifestação em Brasília no dia de ontem (21) em defesa da aposentadoria diferenciada aos integrantes dessas categorias, hoje ameaçada pela Reforma da Previdência que tramita na Câmara dos Deputados.
O evento foi organizado pela União dos Policiais do Brasil (UPB) que congrega dezenas de entidades representativas desses profissionais, entre os quais a COBRAPOL, que participou ativamente do protesto com a mobilização de policiais civis, sindicatos e federações de todo país (veja fotos abaixo). 
Os manifestantes concentraram-se na Esplanada dos Ministérios e realizaram um ato em frente ao prédio do Congresso Nacional, onde, nas proximidades, colocaram cruzes no gramado, representando os policiais mortos em serviço.
André Luiz Gutierrez, presidente da COBRAPOL, presente ao evento, afirmou que “a mobilização realizada neste dia 21 foi um passo importante no sentido de sensibilizar os parlamentares a assegurar, no texto da PEC 6, uma aposentadoria justa e diferenciada para todos os profissionais de segurança, da mesma forma que os militares estão sendo tratados pelo governo na reforma previdenciária, ou seja, uma questão de paridade”.
O dirigente lembrou que “há décadas, são os policiais que mais morrem no Brasil no combate à criminalidade e na defesa da sociedade e não os militares, que ficam se preparando para a guerra e não estão nas ruas todos os dias enfrentando as adversidades, com a exceção como a ocupação no Rio, por exemplo”.
Ao encaminhar a reforma ao Congresso, o governo optou por definir as regras de aposentadoria e pensão dos profissionais de segurança que desempenham atividades de risco no âmbito da PEC 6/2019, enquanto os policiais militares e bombeiros militares seguirão as regras das Forças Armadas, encaminhadas na forma do Projeto de Lei 1645/19. Pelo texto da PEC, esses profissionais passam a ter o mesmo regime de Previdência e precisarão ter, no mínimo, 55 anos de idade para requerer a aposentadoria. Atualmente, eles podem se aposentar com qualquer idade, desde que comprovem um tempo mínimo de contribuição e de atividade policial.
Segundo Gutierrez, “a manifestação representou um impulso para intensificarmos o trabalho junto aos parlamentares e assegurarmos nosso pleito no texto da reforma previdenciária que o Congresso Nacional analisa. A COBRAPOL estará permanentemente mobilizada, com seus sindicatos e federações, na defesa de nossa valorosa categoria”, sentenciou.
Fonte: Comunicação COBRAPOL

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