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Manifestação Defende Direitos da Mulher na Previdência. COBRAPOL Presente!

Entidade cobra respeito à aposentadoria das policiais civis e se solidariza com a luta das mulheres na reforma da previdencia

O auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados abrigou nesta quinta-feira (11), pela manhã, o ato “Mulheres Unidas em Defesa da Aposentadoria”, uma realização da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher contra os dispositivos da reforma previdenciária que, em regra geral, atentam contra a aposentadoria das mulheres trabalhadoras.

A diretora de Assuntos da Mulher Policial da COBRAPOL, Marcele Alcântara (foto) – que também é diretora do SINPOL-DF, representou a entidade no evento, quando, em pronunciamento, criticou a proposta governamental em razão da tentativa de suprimir o direito das policiais civis, entre outros segmentos da segurança pública, de obter uma aposentadoria diferenciada em função das atividades de risco que exercem.

As lideranças presente defenderam critérios diferenciados para a aposentadoria, como fez Marcele em relação aos direitos dos profissionais da segurança pública, narrando, inclusive, os aspectos diferenciados da rotina de trabalho dessas trabalhadoras.

Marcele destacou a necessidade de respeito aos direitos das policiais mulheres – o atual texto da PEC 06/19 não prevê critérios diferenciados de idade mínima entre homens e mulheres policiais. “As mulheres da Segurança Pública trabalham em ambientes penosos, insalubres, e acumulam doenças físicas e mentais ao longo de sua vida profissional. Por isso, quero fazer um levante para que essas mulheres não sejam esquecidas, pois também são mães, são esposas”, cobrou. “Elas arriscam suas vidas pelo bem-estar da sociedade ao mesmo tempo em que cumprem extensas jornadas dentro e fora de casa”, sentenciou, no que recebeu apoio unânime da plateia.

Ela lembrou que “segundo organizações internacionais, o Brasil é o país onde mais se mata, mas também onde mais morrem servidores da Segurança Pública, ultrapassando, inclusive, países em guerra declarada”. Acrescentou, ainda, que “o desempenho de uma atividade de risco, em nome da garantia da paz social, deve tornar-se um tema suprapartidário, pois diz respeito a todos que compõem a nação”.

Marcele ao lado de Eufrasia Mourão, diretora do SINPOL-GO

Fonte: Comunicação COBRAPOL, com informações do SINPOL-DF

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