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Guedes, Desesperado, Agride Novamente os Servidores Público Porque Sabe que a Granada Está Prestes a Explodir em Seu Colo!

A fatídica reunião ministerial do dia 22 de abril conseguiu revelar mais uma diatribe do ministro Paulo Guedes contra os servidores públicos do Brasil.

Numa demonstração de absoluto desprezo pelo funcionalismo que serve o país, o ministro dos bancos e rentistas afirmou, sem cerimônia: “E é nessa confusão toda, que todo mundo tá achando que tá distraído, abraçaram a gente, rolaram com a gente, nós já botamos a granada no bolso do inimigo. Dois anos sem aumento de salário”.

O regozijo do ministro diante do sacrifício dos trabalhadores do Estado, da segurança pública, da saúde, da assistência social, entre outros, que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus, é um caso patológico.

Afinal, como é possível administrar a economia do país diante de tanta repulsa, reiterada, aos servidores públicos, como aconteceu, recentemente, ao chamá-los de “parasitas”, “assaltantes” e “mercenários”?

Como é possível manter serviços de qualidade em áreas essenciais aos brasileiros que não reúnem condições de se socorrerem nos serviços privados, desvalorizando esses trabalhadores, permanentemente? Impossível!

Tal comportamento só pode sair de uma mente doentia e obsessiva em privatizar, ou mais precisamente, entregar às grandes corporações econômicas serviços fundamentais que ainda hoje são oferecidos pelo poder público.

Não por outro motivo o ministro, inquieto diante de seus verdadeiros patrões, afirmou, na mesma reunião, que é preciso vender logo “essa p…. do Banco do Brasil”.

Trata-se de um ministro sem nenhum sentimento de pátria, um verdadeiro alienígena desempenhando papel de estafeta dos interesses privados, principalmente do setor financeiro, que lucram bilhões às custas do sacrifício do povo e do país.

O mesmo ministro que recomendou ao presidente o veto à proposta aprovada pelo Congresso Nacional, por ampla maioria, que dispensava os servidores públicos que estão na ponta enfrentando a pandemia, como os policiais civis, do congelamento de alguns direitos temporais, deixou claro que considera esses trabalhadores seus “inimigos”, não restando, a nós, outra alternativa senão tratá-lo com reciprocidade.

Ministro Guedes: pelo andar da carruagem, pelo desastre que representa a condução da economia nacional, essa granada, tudo indica, vai explodir, e muito brevemente, em seu colo, pois o país não suporta mais tamanha insensibilidade e desfaçatez. Certamente, esse é o motivo de seu desespero.

A COBRAPOL, ao condenar, mais uma vez, a agressão gratuita e covarde do ministro aos servidores públicos, reafirma seu compromisso de lutar com todas as suas forças, ao lado dos demais segmentos do funcionalismo público, para derrubar o infame veto a um direito legítimo e justo de nossas categorias.

Brasília (DF), 30 de maio de 2020

ANDRÉ LUIZ GUTIERREZ
Presidente